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Polícia Civil prende mais de trezentos agressores de mulheres no estado
Ação ao longo do mês cumpre mais de mil mandados de prisão contra autores de violência doméstica
Por Administrador
Publicado em 09/08/2025 09:02
Segurança

JORNAL DA ILHA - Segurança

São Paulo - A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (07) 355 autores de crimes praticados contra a mulher no estado de São Paulo. A ação ocorreu durante a Operação Shamar, de combate à violência contra a mulher.

A operação cumpre ao longo do mês mais de mil mandados de prisão contra autores de violência doméstica, familiar e sexual, ocorrendo de forma simultânea em todas as regiões do estado.

“Essa foi uma das maiores ações já realizadas com esse foco, reiterando o compromisso do Governo do Estado e da Segurança Pública no combate à violência contra a mulher e dando todo o suporte necessário à vítima no momento em que ela mais precisa”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Foram empregados na ação 2,2 mil policiais civis, envolvendo Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), unidades especializadas e distritos policiais em todo o território paulista. A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e conta com o apoio da Polícia Militar e demais forças de segurança.

A Operação Shamar reafirma o compromisso das polícias de São Paulo no enfrentamento firme e articulado da violência contra a mulher, com aumento das investigações, redes de proteção e serviços de acolhimento.

O programa de monitoramento por meio da tornozeleira eletrônica auxilia mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Na cidade de São Paulo, os infratores detidos por violência doméstica são submetidos à audiência de custódia. Após a deliberação do Poder Judiciário, os infratores recebem a tornozeleira eletrônica e passam a ser vigiados ininterruptamente pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).

A iniciativa permitiu que os tornozelados que violem a medida protetiva contra a vítima sejam capturados e conduzidos à delegacia. Os policiais que atuam no Copom, o maior da América Latina, monitoram os agressores diariamente.  

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